A Tradição das Fadas

22/10/2011

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A Tradição das Fadas

(Fairy Wicca)

Existe uma Tradição na Wicca que é especialmente dedicada a buscar a conexão com os Deuses através do Povo das Fadas: é a Fairy Wicca, a Tradição dos Fays ou Fairies (Povo das Fadas).
              A crença nos Fays (Fadas) é um aspecto importante do folclore gaélico até hoje. Atualmente, há várias versões que tentam explicar sua origem: as versões cristianizadas e, portanto, mais recentes, falam que eles são "anjos caídos", que foram negados a um lugar no céu por algum delito pouco sério, ou os Deuses antigos, que diminuíram de estatura como resultado da introdução do cristianismo entre seus povos. Muitas pessoas entendem que os Fays são uma raça não-humana que também vive nesse planeta. Mas a tradição mais divulgada falam que os Fays são os remanescentes dos primitivos povos britânicos, mais conhecidos como "Velho Povo" (Fays).
            Ao que parece, o Velho Povo habitava as Ilhas Britânicas na Idade do Bronze. Quando começou a invasão das suas terras, esse povo fugiu para as montanhas e colinas (chamadas, em gaélico, de Sidhe ou Sidh - que significa "Terras Altas") para se protegerem das guerras, uma vez que eram povos pacíficos. Essas novas terras, ocupadas pelos Fays, passou a ser chamada de Fairland (Terra das Fadas).
           A mitologia britânica, conserva o nome de alguns desses povos:
Os Daione Sidhe (pronúnica: di-na chi) - fadas das montanhas/subterrâneas;
Os Bwragedd Annwn (pronúncia: burageth anun) - fadas dos lagos;
Os Flidais - fadas das florestas e bosques;
Os Tylmyth Teg (pronúncia: tarluith-taig) - do país de Gales; e
Os Unseelie - da Escócia.
                Menos conhecidos, também falam dos "Bons Vizinhos", os Seeli e o Povo Wee.
              Nas montanhas, os Daione Sidhe construíram casas subterrâneas (chamadas "brugh"), cuja entrada era marcada por outeiros ou pequenos montes (chamados "knowe"). Os Bwragedd Annwn, por sua fez, tinha a entrada de suas cidades subterrâneas no fundo de lagos, riachos e córregos.
             A atividade mais comum dos Fays é a criação de um gado malhado - chamado Gwartheg Y Llyn (pronúncia: guarr-they er thlin) -, que pastoreiam com a ajuda de grandes cães brancos com orelhas vermelhas - os Cwn Annwn (pronúncia: kun anun) ou "Cães dos Montes".
A Tradição Fairy Wicca quer resgatar a religiosidade desses antigos povos britânicos, trabalhando com energias e espíritos da natureza, de acordo com rituais muito antigos, que dizem ser herança do próprio "Velho Povo".
              A visão de "Fadas" que os bruxos da Fairy Wicca têm, é muito diferente da que estamos acostumados. Não tem nada a ver com a "Sininho", do Peter Pan, ou a Fada Azul, do Pinóquio.
Eles entendem os Fays como elementais dos quatro Elementos, ou seja, para eles, os Silfos, as Salamandras, os Duendes, os Gnomos, as Ondinas, as Sereias, etc., são todos membros do mesmo Velho Povo. Justificam essa visão, lembrando que tudo que faz parte da Natureza, tem um ou mais Fays responsável. Cada folha de grama, cada pedaço de pedra, cada árvore, cada planta, cada porção de ar ou de água tem no mínimo um Fays ali. Portanto, estamos cercados de fadas por onde quer que andemos: a fibra vegetal de nossas roupas, a madeira da mesa e da cadeira, a água que bebemos e o ar que respiramos... Em cada porção da Natureza, há um Fay responsável.
              Por isso, a magia que os Fairy Wiccans usam visa exatamente estabelecer contato com as Fadas que estão espalhadas por todo o mundo e presentes em tudo que é natural. Chamam-na de Fairy Magick (Magia das Fadas). Seus rituais e práticas mágicas, visam "abrir a visão" para que se consiga ver membros do Velho Povo. Mas nem sempre os Fays querem ser vistos ou permitem que alguém os veja; nesse caso, a tentativa provocará uma sensação desagradável de sufocamento, um profundo mal-estar. Nesse caso, os Fairy Wiccans aconselham a desistir e, primeiro, tentar conquistar-lhes a confiança.
             Trabalhar com Fairy Magick pode ser maravilhoso, mas implica muito estudo , conhecimento e aplicação, bem como uma vivência intensa do ritual de conexão com as fadas. Para que se compreenda bem a Fairy Magick é essencial compreender a mitologia Irlandesa, estudando os ciclos mitológicos de formação da Irlanda, em especial, os Thuata De Dannan (pronúncia: tudha dae donan, ou seja: os Filhos da Deusa). Não que só haja fadas na Irlanda; há no mundo todo. Mas nenhum povo como o irlandês conseguiu captar, conhecer e compreender tão bem os Fays... provavelmente, por serem seus descendentes.
             Vale lembrar que na Fairy Wicca, os Fays não substituem os Deuses. Eles não são deuses ou semi-deuses, como conhecemos da Cultura Greco-Romana. Os Fays são o Velho Povo que mudaram sua freqüência vibratória e já não ocupam a mesma realidade habitual em que vivemos, ou seja, compartilhamos o mesmo mundo, mas em níveis diferentes de existência. Não são mais humanos, mas também não são divinos. Apenas manifestações diferentes da Grande Mãe.

Na Fairy Wicca, a face da Deusa mais abordada é a Deusa Aine (pronúncia: o-ne) - Rainha das Fadas e Senhora da Lua; seu principal festival é no dia logo anterior ao Solstício de Verão. Portanto, conhecê-la, cultua-la e manter conexão constante com ela é imprescindível para quem quer comungar com os Fays. A face do Deus de Chifres, por sua vez, é Gwynn Ap Nudd (pronúncia: guin ap niid) - o Rei das Fadas e Senhor do Outro Mundo. A Fairy Wicca busca a comunhão com os Deuses como qualquer wiccano, só que o fazem seguindo os costumes e os ritos dos Fays.
              Os Fairy Wiccans também afirmam que as fadas não são só "mocinhas bonitinhas, com asinhas de borboleta". Há muitos tipos, desde as belas fadas das flores, as simpáticas fadas da grama (que eles afirmam parecer um "foguinho verde") e os simpáticos gnomos Pixels, até aquelas com dentes pontiagudos e garras afiadas cobertas de sangue... As Ban Sidh (pronúncia: ban-chi), por exemplo, são anunciadoras da morte de entes queridos; as fadas dos espinheiros são muito perigosas se não contatadas corretamente. Como os Fays tiveram que partir para esse "outro mundo" por causa da perseguição de outros povos, muitas vezes eles não gostam de contato com humanos; não confiam. Por isso podem ser bem perigosos ao se defenderem. Além disso, eles têm seus próprios desejos e motivos para fazerem as coisas. Geralmente não dependem dos humanos. Aliás, para eles, nós somos apenas mais um bicho na terra. Alguns Fays se preocupam com os humanos; outros resolutamente não gostam de pessoas, mas a maioria é indiferente e se suas ações estão causando algum prejuízo a uma pessoa, provavelmente não se importarão. São comuns as histórias de "changeling", ou seja, "troca de crianças": quando um Fay percebe que seu filho está morrendo, procuram um bebe humano recém-nascido e pouco cuidado e substituem - levam o bebê sadio e deixam, no berço, o Fay moribundo.
              É preciso, portanto, conquistar sua confiança... é esse é o objetivo da Fairy Magick e de estabelecer essa conexão sempre através da Grande Mãe - em sua fase Aine (a forma como os Fays conhecem a Deusa).
              Depois de conquistar-lhes a confiança, é comum receber um Fairy Gift (presente de fada). Várias histórias populares nas Ilhas Britânicas relatam Fays dando presentes a humanos, desde pedras de ouro a bandeiras de fadas; no entanto, eles só são visíveis em estado alterado de consciência, ou seja, na mesma vibração dos Fays. Em nosso nível, eles se parecem com folhas murchas ou esterco.
             Se quiser conhecer melhor essa tradição, procure os livros de Victor e Cora Anderson, Tom Delong (mais conhecido pelo seu nome pagão: Gwydion Penderwyn) e Starhawk ( ela também é uma Fairy Wiccan).
(Autor: Herne - The Hunter) 

O Mundo das Fadas
O mundo das fadas é o reino místico deste folclore, destas pequenas pessoas que escondem-se em baixo de folhas. Colhem gotas de orvalho, voam por toda parte apanhando nectar e a luz do entardecer une-se à sua luz de fada. Agora você irá conhecer algumas histórias de seres mágicos, criadas pelo antigo povo da bretanha. Entre na lenda...

Duendes e Fadas

              Os duendes escondem-se em folhas e árvores, dispersando-se pela relva dos bosques. O caminho das fadas é fácil de se encontrar, se você lembrar de não procurá-lo. Feche seus olhos, você cairá no mágico reino,
que passos não podem encontrar.


Asparas

             Geralmente mulheres, também conhecidas como dançarinas do céu. Elas abençoam os humanos em fases importantes de suas vidas, e são vistas freqüentemente em casamentos. Elas vivem em árvores de figo e às vezes aparecem aos estudiosos ou cientistas, os seduz e os deixam, para terem certeza que não se arriscarão em áreas que o mundo dos espíritos julga impróprio.


Audah, Aurah e Aujah (a origem dos metais ouro, prata e bronze)

            Três fadas com grandes poderes mágicos. Seus nomes eram Audah, Aurah, e Aujah. Elas foram mulheres jovens, com faces inteligentes e usavam belos vestidos. Audah tinha cabelos dourados, olhos azuis, e pele dourada. Aurah, com seus cabelos castanhos, olhos cinzentos e pele marrom, e Aujah possuía lindos cabelos brancos como a neve e olhos castanhos. Elas viveram com os Flatheads, os que as serviam e obedeciam às suas ordens. Elas também ajudaram os Skeezers a construirem uma cúpula protetora em torno da bela Ilha Mágica. A Rainha Coo-ee-oh cobiçava seus poderes, e assim transformou:
            Audah em ouro, Aurah em bronze e Aujah em prata; e as lançou no Lago Skeezer. Mas antes puderam pôr uma maldição na Rainha má: morrendo algum peixe-dourado do lago, a Rainha então perderia toda
a sua magia, sucumbindo até a morte.
Beanshee (Pronuncia-se Bian Si).

           Os escocêses a denominam de Bean-Nighe. Ela é um espírito da morte Irlândes. Tem os cabelos muito longos e seus olhos são vermelhos e molhados por estar sempre chorando. É a mensageira da morte, quando alguém a vê, sabe que sua morte é próxima...


Fir Darrig (Pronuncia-se "Fier Dirg".)

           São fadas conhecidas por serem brincalhonas e piadistas. Gostam de pregar peças, e você tem que estar sempre disposto a participar de seus jogos e charadas. Seja legal com elas, pois do contrário, podem não lhe contar o fim de uma piada...
 
 (Autor Desconhecido)

Fadas
Aquilo que o ser humano vê, ouve e sente nos primeiros anos de vida é normalmente chamado de fantasia. Mas será mesmo?... Os anos passam e a ignorância toma conta da mente, que perde a sua pureza e apreende aquilo que a sociedade lhe impõe. Ou seja, perdemos a capacidade de subir ao mundo astral, perdendo o contacto com o fantástico mundo das fadas. Mas elas continuam a coexistir com os humanos e o seu espaço físico. Não acreditar nesses seres etéreos pode mesmo tornar-se perigoso, pois sem querer estamos a duvidar de mundos paralelos ao nosso que têm uma importância enorme para o equilíbrio e preservação do planeta. As fadas têm uma personalidade própria, os seus sentimentos, ideias e talentos. Tal como nós, são bastante sensíveis, tendo as suas manias, podendo gostar ou odiar certos elementos da natureza. Elas podem proteger e ajudar em determinadas áreas, mas podem também provocar incidentes ou causar problemas. A melhor maneira de chamar estes pequenos seres ao seu convívio é convidá-los a entrar em sua casa e não exigir a sua presença. Segundo a tradição, as fadas são bastante receptivas a presentes, especialmente se lhes oferecer pão, leite, manteiga e bolos.
 
As Fadas que Protegem o Lar
Ban-tee: estas palavras têm o significado literal de dona de casa. As fadas Ban-tee podem ser encontradas a vigiar as crianças e os pequenos animais de estimação. Dizia-se na antiguidade que executavam todas as tarefas das mães quando estas estavam demasiado cansadas ou enquanto dormiam. Nessa altura eram elas que protegiam as crianças, evitando que corressem qualquer tipo de risco. A fada Ban-tee adora morangos frescos, cremes doces e tudo o que pede em troca destas guloseimas é que a deixem vigiar o lar.

Brownie: de origem escocesa, tem um aspecto físico pouco feminino, a pele escura e aparece sempre vestida de verde, azul ou castanho, com uma pequena capa sobre os ombros. Procura um ser humano que aceite os seus préstimos e dedica-se a ele para toda a vida. Mas para que isso aconteça a pessoa tem de ser humilde, simpática e meiga. É esta fada que pode afastar de casa todos os maus espíritos. Procura sempre uma casa quente, mas não admite a existência de gatos. Adora receber como presentes leite, mel e pequenos objectos feitos em madeira.

Gan-cahn
-ock: de origem irlandesa tem os olhos rasgados e as orelhas bicudas. Distingue-se por ser muito pequena e por ter um sorriso maquiavélico. Tem umas asas minúsculas que podem aparecer e desaparecer e adora pregar partidas aos seres humanos, principalmente aos jovens. Gosta de estar em locais quentes, de receber leite com açúcar e quando se dedica a um lar específico, protege-o de roubos e incêndios.

Tomtra: do sexo masculino, aparece sempre com uma capa verde e um fato castanho, cor de terra. É de origem finlandesa e adopta uma casa onde permanece a tempo inteiro, mas para que isso aconteça tem de se sentir recompensada. Caso não existam contrapartidas, pode tornar-se vingativa, acabando com toda a boa sorte do lar. Deve receber doces, geleia e mel puro em pequenas tigelas de vidro.
 
 As Fadas que Protegem Pessoas
Din-geth-ai-noon: irlandesa, está ao serviço da deusa Aine, que protege especialmente a mulher. Pode assumir as mais variadas formas. Dorme na floresta mais próxima da casa da mulher que protege. Para a convidar para a sua casa terá de escrever o nome Aine à entrada da porta e pronunciar em voz baixa todas as manhãs (quando sai de casa) a palavra Dinnshenc.

Guwer-geth-ain-noon: vinda do País de Gales, belíssima, de cabelos compridos e loiros. Adora crianças e protege as mães. Tem quase o tamanho feminino e habita perto dos grandes lagos. É bastante temperamental e facilmente se ofende. Só sabe contar até ao número cinco (o número mágico das fadas). É especialista em música e adora dançar, aproximando-se dos lares onde houve tocar piano ou harpa.

Twlwyth-tegs: também do País de Gales, protege pessoas de qualquer idade, sexo, raça ou cor. Vive em grupos e desloca-se para verificar onde a sua presença está á fazer mais falta. Vive em ilhas com nevoeiro onde as tempestades sejam uma constante, pois é na água e na humidade que reencontra as suas energias. Adora jardins e de cuidar das flores, sente-se bem recebida quando lhe oferecem água fresca numa taça branca em sinal de amizade.

Mother Hole: de origem alemã, tem o aspecto de uma mulher idosa e respeitável, reconhece-se facilmente pelos longos cabelos negros e pelo vestido comprido verde-escuro. A sua função é avisar do bem e do mal que se aproxima. Trabalha de modo honesto, mas a recompensa que pede é bastante cara: OURO! Muitas vezes convida as pessoas a visitar a sua residência, no meio das searas, e ajuda-as no seu crescimento espiritual.

Urisks: embora sendo bastante feia, esta fada de origem escocesa é bastante amigável e procura a companhia do ser humano que deseja proteger ao longo da vida. É muito inteligente e psiquicamente desenvolvida, e encontra-se no meio dos bosques, onde tem a fama de assustar crianças, devido ao seu aspecto despenteado e à sua corcunda pouco estética. Para obter a sua amizade, é apenas necessário oferecer-lhe a sua amizade, visitando-a no bosque, chamando-a e dizendo que precisa do seu apoio. Urisks não pede presentes materiais para socorrer seja quem for.
 
 (Autor Desconhecido)

Magia das Fadas
canela sempre foi usada para magias de
prosperidade e pode ter seu resultado potencializado
se utilizada de acordo com esta receita originária
de uma antiga irmandade mística conhecida como




"A Senda das Fadas":

Acenda num jardim um incenso de canela,
escolha uma flor e, segurando sempre o incenso, faça
com que as cinzas caiam formando um círculo em volta
da flor escolhida.

Peça então que a fada dessa flor oriente seus
caminhos rumo ao sucesso. Há milênios as fadas
atendem esse código tão singular.

 (Autor Desconhecido)

Pão de Lammas

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O preparo desse pão começa quatro dias antes da cerimônia.
Ponha dentro do seu Cálice grãos de cevada (representando a cor branca), trigo (representando a cor vermelha) e centeio (representando a cor negra) em tigelas pequenas sobre o Altar junto com o seu Cálice. Faça uma lista de boas coisas que você recebeu no ano que passou e agradeça pedindo pela multiplicação no próximo ano.
Pegue uma pitada de cada um dos três grãos e ofereça à Virgem, à Mãe a à Anciã, agradecendo-lhes e declare sua vontade de ver as bênçãos multiplicadas no próximo ano.
Durante três dias, verta água sobre as sementes, escoando dia e noite e esperá-las brotar. Um dia antes de Lammas, coloque seu Cálice ao Sol, assim os brotos começarão a germinar. Eles serão utilizados na preparação do pão de Lammas.
Então comece a fazer o pão no dia da celebração de Lammas.
Numa tigela coloque:
· Meia xícara de chá de aveia;
· Meia xícara de chá de milho cozido;
· Duas xícaras de chá de água fria;
· Uma colher de sopa de sal.
Cozinhe por cinco minutos até formar um mingau. Adicione duas colheres de sopa de manteiga e mei xícara de chá de melado (para afazer um pão escuro) ou mel (para fazer um pão claro). Deixe esfriar à parte.
Dissolva uma colher de sopa de açúcar em mei xícara de chá de água. Borrife uma colher de levedura seca na água. Deixe descansar por 10 minutos.
Quando a levedura estiver como uma cobertura fofa sobre a água, mexa rapidamente com um garfo para misturar. Adicione o mingua e mexa em duas xícaras e mei de chá de farinha de trigo.
Bata vigorosamente durante cinco minutos. Misturando dessa forma, você irá formar o glúten que dá ao pão um textura elástica. Adicione os brotos.
Adicione mais duas xícaras e meia de chá de farinha de trigo.
Vire a massa sobre uma superfície polvilhada com farinha. Adicione outra xícara de chá de farinha se a massa estiver pegajosa. Cante cânticos apropriados ou algo alegre, enquanto vai amassando e medite agradecendo pela colheita do ano.
Amolde a massa formando uma bola lisa e coloque em uma tigela untada com manteiga. Cubra a tigela com uma toalha úmida. Deixe a massa subir e dobrar de volume; isso leva de uma hora e meia a duas horas.
Divida a massa em cinco partes iguais. Transforme cada parte em um redondo pão plano e pincele com manteiga derretida. Se desejar, você pode traçar símbolos mágicos na massa dos pães com uma faca afiada.
Deixe-os crescer debaixo da toalha úmida durante mais 45 minutos.
Asse a 350 graus durante 25 a 30 minutos.
Enquanto você come o pão no seu ritual, medite nos presentes que você recebeu.

Esta receita foi tirada do livro de Claudiney Prieto, ‘Wicca, a Religião da Deusa’.

Árvore da vida

21/10/2011

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A Árvore da Vida é a representação gráfica do nível de consciência humano. Nela estão representados os arquétipos que o ser humano está subordinado.

"É absolutamente impossível dar uma explicação completa dessa figura, porque ela é absolutamente universal, não podendo, portanto, significar o mesmo para esta e aquela pessoa." Aleister Crowley

Cada Esfera é chamada de Sephirah (no plural Sephiroth). Estas são as dez emanações de Ain Soph (o princípio que permanece não manifestado e é incompreensível à inteligência humana, o que chamamos comumente de Deus).
Elas se dividem nos Quatro Mundos:
Mundo Arquetípico - Kether, Hochma e Binah
Mundo Criativo - Chesed, Geburah e Tiferet
Mundo Formativo - Netzach, Hod e Yesod
Mundo Material - Malkuth

Clique nos nomes das esferas para ter uma explicação detalhada de cada uma.

Arquétipos e Deuses: Amor e Ódio
Arquétipos são as tendências estruturais invisíveis dos símbolos. O Arquétipo é quem cria os deuses. Mas como funciona?
Bem, é assim: existe um Arquétipo Universal, por exemplo, da Grande Mãe, algo sem forma, sem mito, que está presente no inconsciente coletivo da humanidade, e que fará qualquer povo de qualquer lugar criar uma forma de deusa ou figura similar para representá-la. Os católicos a chamam Maria, os xamãs andinos de Pacha Mamma, os egípcios de Ísis, os pagãos de Deusa.
Se deixarem de acreditar em um Deus, ele desaparece. No entanto, esse arquétipo será ocupado em outra mitologia, por algum outro conceito substituto.

Deusas do amor e Fertilidade

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Inanna

Inanna era a deusa do amor, do erotismo, da fecundidade e da fertilidade, entre os antigos Sumérios, sendo associada ao planeta Vênus.
Era especialmente cultuada nos enormes e importantes templos em Ur, mas era alvo de culto em todas as cidades sumérias.
Inanna surge em praticamente todos os mitos, sobretudo pelo seu carácter de deusa do amor (embora seja sempre referida como a virgem Inanna). Inanna representava também a primavera e as festividades relacionadas com o plantio. Sua história conta que como a deusa se tivesse apaixonado pelo jovem Dumuzi (um deus que antes era humano, representante das plantações, que todo ano morria e posteriormente era ressuscitado). Durante o Inverno, tendo Duzumi morrido, a deusa Inanna desceu aos Infernos para o resgatar dos mortos, para que este pudesse dar vida à humanidade, agora transformado em deus da agricultura e da vegetação no final dos tempos tenebrosos.
É cognata das deusas semitas da Mesopotâmia (Ishtar) e de Canaã (Asterote e Anat), tanto em termos de mitologia como de significado.
um dos ritos destacados era os ritos sexuais do Hieros Gamos, Além destes rituais, o mais importante festival em honra a Ishtar consistia na Celebração do Equinócio da Primavera.

Ishtar

Da deusa Inanna, surgiu na suméria o culto a Ishtar.

Ishtar é a deusa mãe dos acádios, herança dos seus antecessores sumérios, cognata da deusa Asterote dos filisteus, de Isis dos egipcios, Inanna dos sumérios e daAstarte dos Gregos. Mais tarde esta deusa foi assumida também na mitologia Nórdica como Easter - a deusa da fertilidade e da primavera.

Esta deusa era irmã gêmea de Shamash (que era o deus solar – preste atenção que isto é importante!) e filha do deus Sin, o deus lunar (e isto também será importante). Até este momento da história, quando os homens não tinham muita certeza sobre como as mulheres geravam os filhos, as principais divindades eram todas matriarcais, e associadas ao Sol.
Assim como Inanna, Ishtar também é representada pelo planeta Vênus.
Neste ritual, os participantes pintavam e decoravam ovos (símbolo da fertilidade) e os escondiam nos campos. Para quem não fez as contas ainda, o Equinócio da Primavera cai aproximadamente dia 21 de Março, inicio do período de plantações.
Estes ovos continham runas e magias de Sigil pintadas cuidadosamente sobre eles (ensinarei sobre magia de Sigil daqui algumas colunas). Estes ovos eram enterradas nos campos e, quando os ovos eram destruídos pelos arados, os desejos escritos nos ovos se realizavam. Esta é a origem dos ovos “coloridos” de “Páscoa” (na verdade, eles não eram apenas “pintados”, mas escritos com runas e sigils de várias cores, representando cada cor e símbolo dos desejos a serem realizados)… calma que chegaremos nos coelhos daqui a pouco.



Ísis

Isis é a deusa suprema do panteão egipcio; a grande mãe, a grande deusa, a criadora da vida. Ela era descrita como tendo pele clara, olhos azuis e cabelos negros. Junto com Osíris e Hórus, fazia parte da trindade sagrada dos deuses egípcios.
As lendas diziam que suas sacerdotisas eram capazes de controlar o clima prendendo ou soltando seus cabelos. Seus sacerdotes conheciam como ninguém as artes de trabalhar com metalurgia. Assim como nas culturas anteriores, o culto à deusa-mãe que representava as forças da natureza era muito difundido. Ísis era a deusa da sabedoria, detentora de todos os poderes mágicos dentro nas iniciações das Pirâmides (o chamado “Véu de Ísis”). Repare no “carretel de empinar pipas” que ela carrega em sua mão esquerda. Mais tarde falaremos sobre ele.

Ísis era casada com seu irmão osíris e ambos governavam o Egito. Enquanto Osíris estava espalhando suas idéias de civilização pelo mundo, Isis governava o Egito. Porém, seu irmão Seth era um deus violento e invejoso e queria o trono para si. Quando Osíris retornou a Menphis, Seth convocou 72 auxiliares e o convidou para um banquete. Durante o jantar, ele mostrou um belíssimo baú e disse que qualquer pessoa que coubesse dentro dele seria seu dono. Osíris coube perfeitamente, mas Seth e seus seguidores fecharam o baú com chumbo derretido e jogaram a caixa no Nilo.

A caixa chegou na Fenícia, onde uma árvore de Tâmaras cresceu ao seu redor. Mais tarde, quando esta árvore foi cortada e levada para fazer um pilar de um templo no palácio do rei, o odor da árvore era tão maravilhoso e diferente que a história acabou chegando até os ouvidos de Ísis e Seth.
Seth chegou primeiro ao baú e despedaçou o corpo de Osíris em 14 pedaços, que espalhou pelo Egito. Quando Ísis conseguiu chegar até o baú, ficou desesperada e começou a procurar pelas partes de Osíris por toda a terra, até que conseguiu recuperar todas as partes de seu amado (exceto seu falo, que havia sido devorado por um caranguejo) e levá-lo para os pântanos da deusa cobra Buto. Ali, utilizando-se de magias de Thoth e Anubis, Ísis conseguiu reanimar a essência de seu amado tempo suficiente para gerar um filho (sem contato sexual), chamado Hórus. Ísis era considerada uma deusa-virgem até então, de onde pode-se dizer que Hórus nasceu de uma Virgem.
Hórus simboliza a criança do solstício de Inverno; a esperança que o sol mais uma vez surgirá após o tenebroso inverno.
Em seguida, Ísis realiza os ritos de embalsamar, preparando Osíris para a viagem ao Próximo Mundo. Ísis e Hórus permanecem no pântano de Buto até que Hórus esteja forte o suficiente para desafiar seu tio Seth.
Quando estava em idade adequada, foi chamado um conselho dos deuses e Hórus pediu a eles que recuperasse o trono que era seu por direito. Todos os deuses votaram para que o trono permanecesse com Seth, exceto Toth (a Razão). O trono permanecia com Seth.
Ísis começou a proferir maldições e Seth ficou furioso, ameaçando matar um deus por dia até que os deuses decidissem a seu favor. Para evitar maiores problemas, Rá ordenou que a votação fosse movida para um santuário em uma Ilha e deu instruções ao barqueiro Ani para que nenhuma mulher cruzasse aquelas águas.
Ísis, então, decidiu usar um estratagema: transformou-se em uma linda donzela e, disfarçada, subornou Ani para que a levasse até a ilha de santuário de Seth, onde o seduziu com sua beleza. Quando Seth estava prestes a cair em sua sedução, ísis contou a ele que era uma viúva com um filho, cuja herança em gado havia sido tomada injustamente por seu tio estrangeiro, e perguntou o que ela deveria fazer para ajudar o filho da viúva. Seth disse a ela que o filho dela era o verdadeiro herdeiro.
Ísis foi, então, até o conselho dos deuses onde contou a todos o que havia acontecido e, dado que o julgamento foi proferido pela própria boca de Seth, os deuses não tiveram outra alternativa senão entregar o trono a Hórus.
Seth pediu, então, que o trono fosse disputado em uma batalha entre os dois e o conselho concordou. A partir de então, os dois deuses combatem, sendo responsabilidade de Toth velar para que haja sempre equilíbrio entre as estações.
Ísis era considerada uma deusa LUNAR. Ao contrário de suas predecessoras, que eram divindades solares, a partir do Egito as deusas femininas que possuem as atribuições sexuais e de fertilidade passam a adquirir atributos lunares. Isto se deve, em parte à associação do ciclo menstrual feminino (de 28 dias) com os ciclos lunares e, em parte, com a tomada do poder pelo patriarcado, que elevou o Sol à categoria de deus masculino dominador todo-poderoso. 
Afrodite

De acordo com a Teogonia, de Hesíodo, Afrodite nasceu quando Urano (pai dos titãs) foi castrado por seu filho Cronos/Saturno, que atirou os genitais cortados de Urano ao mar, que começou a ferver e a espumar, esse efeito foi a fecundação que ocorreu em Tálassa, deusa primordial do mar. De aphros (“espuma do mar”), ergueu-se Afrodite e o mar a carregou para Chipre. Assim, Afrodite é de uma geração mais antiga que a maioria dos outros deuses olímpicos.



Após destronar Cronos, Zeus ficou ressentido pois tão grande era o poder sedutor de Afrodite que ele e os demais deuses estavam brigando o tempo todo pelos encantos dela, enquanto esta os desprezava a todos. Como vingança e punição, Zeus fê-la casar-se comHefesto, que usou toda sua perícia para cobri-la com as melhores jóias do mundo, inclusive um cinto mágico do mais fino ouro, entrelaçado com filigranas mágicas. Segundo Homero, Afrodite e Hefesto se amavam mas, pela falta de atenção deste, que estava sempre envolvido com os trabalhos encomendados pelos deuses, Afrodite começou a trair o marido com Ares.
Suas festas eram chamadas de “Festas Afrodisíacas” e eram celebradas por toda a Grécia, especialmente em Atenas e Corinto. Suas sacerdotisas eram consideradas prostitutas sagradas, que representavam a própria Afrodite, e o sexo com elas era considerado um meio de adoração e contato com a Deusa. Com o passar do tempo, e com a substituição da religiosidade matriarcal pela patriarcal, Afrodite passou a ser vista cada vez mais como uma Deusa frívola e promíscua, como resultado de sua sexualidade liberal.
Afrodite/Vênus representa as paixões incontroladas, o espírito deixado levar pelo sentimento, as forças primordiais do SENTIR, incontroláveis. Vênus simboliza a emoção pura. O desejo, ciúmes, amizade, amor, ódio, luxúria, a arte, inspiração, etc… todos os sentimentos que não podem ser controlados pela Razão são de domínio de Vênus. Tudo o que não pode ser contabilizado, quantificado ou racionalizado pertence à Esfera de Vênus… a esfera de Netzach.



Eostre

Eostre ou Ostera é a deusa da fertilidade e do renascimento na mitologia anglo-saxã, na mitologia nórdica e mitologia germânica. A primavera, lebres e ovos pintados com runas eram os símbolos da fertilidade e renovação a ela associados.
A lebre (e NÃO um coelho) era seu símbolo. Suas sacerdotisas eram capazes de prever o futuro observando as entranhas de uma lebre sacrificada (claro que a versão “coelhinho da páscoa, que trazes pra mim?” é bem mais comercialmente interessante do que “Lebre de Eostre, o que suas entranhas trazem de sorte para mim?”, que é a versão original desta rima.

A lebre de Eostre pode ser vista na Lua cheia (vide desenho neste post) e, portanto, era naturalmente associada à Lua e às deusas lunares da fertilidade. De seus cultos pagãos originou-se a Páscoa (Easter, em inglês e Ostern em alemão), que foi absorvida e misturada pelas comemorações judaico-cristãs. Os antigos povos nórdicos comemoravam o festival de Eostre no dia 30 de Março. Eostre ou Ostera (no alemão mais antigo) significa “a Deusa da Aurora” (ou novamente, o planeta Vênus). É uma Deusa anglo-saxã, teutônica, da Primavera, da Ressurreição e do Renascimento. Ela deu nome ao Sabbat Pagão, que celebra o renascimento chamado de Ostara.

Pão de Trigo

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Sendo o Trigo um dos símbolos e das colheitas mais associadas a Lughnasadh, segue-se uma receita de como fazer um Pão de Trigo, para acompanhar um ritual ou para partilhar com a família e amigos!

Ingredientes:
  • 500g de farinha de trigo
  • 500g de farinha integral
  • 1 Tablete(s) de fermento biológico fresco
  • 1/2 Copo(s) de óleo de soja
  • Q.b. de fibra de trigo
  • 1 Unidade(s) de ovo
  • Q.b. de água morna
Procedimento:
Numa bacia larga, faça um monte com as duas farinhas misturadas. Abra um buraco no meio e desmanche o fermento de pão dentro. Acrescente um pouco de água morna até borbulhar, então cubra com a farinha e amasse um pouco.
Coloque em volta o óleo, o ovo e a fibra de trigo. Comece a amassar com as mãos e vá acrescentando água aos poucos até dar ponto –não precisa sovar muito.
Deixe crescer até dobrar, divida em duas formas de pão até a metade (ou enrole em dois pães compridos), dê alguns talhos na superfície com a faca e deixe dobrar de novo. Asse por uns 30 minutos, até ficar dourado.
**
Notas Finais: Quanto às quantidades de ingredientes, aconselho a investigar o tipo de concentração do Produto, produtos mais concentrados necessitam de menor quantidades do que produtos menos concentrados.
Q.b. = Quanto Baste


Nota: Retirado de Culinária Cybercook.
e adaptado por: MissElphie. CaminhoMágic

O mito de Osíris

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Osíris era o deus que, com sua irmã-esposa Ísis, remava sobre o Egito. Ele havia ensinado aos homens a agricultura e a metalurgia e era amado por seus súditos. Seu enciumado irmão Seth (o deus do mau vento do deserto) o matou, colocou seu corpo num cofre e jogou no Nilo. Ísis procurou o cadáver do marido e o encon­trou em Biblos. Ela o trouxe de volta e o escondeu em um pântano. Seth o desco­briu, cortou-o em 14 pedaços e os espalhou pelo Egito. Ísis novamente foi atrás do marido, recuperou os pedaços em decomposição, com exceção do falo, e, com eles, fez uma múmia. Com a ajuda de outros deuses mais seus poderes mágicos, Ísis devolveu a vida ao marido e reconstituiu seu membro perdido. O casal gerou Hórus, que foi criado pela mãe e protegido do ambicioso Seth até chegar o momento de assumir o trono. Osíris não recuperou seu reinado terrestre, mas passou a reinar so­bre os mortos. Hórus, mais tarde, tornou-se o rei do Egito. Os faraós o sucederam.
Se o mito de Heliópolis pretende dar conta das questões relativas à origem dos deuses, do mundo natural e da espécie humana, o mito de Osíris parece demonstrar formas de conduta da sociedade egípcia, tais como o papel de um rei justo que é enganado pelo irmão invejoso (Seth); o assassinato do rei bom pelo irmão mau; o papel de Ísis como mulher, esposa, dedicada e leal, que procura o corpo do marido e não descansa enquanto não o encontra; o poder de magia também de Ísis e a pos­sibilidade de ressurreição com Thot e Anúbis, que revivem Osíris e reconstituem seu falo, permitindo, assim, que Ísis gere um herdeiro (o filho Hórus).
De fato, se analisarmos o mito como um todo poderemos perceber que ele trata muito mais da saga da deusa Ísis do que de Osíris. O mito tem grande im­portância também por estar associado ao rito funerário e à mumificação, uma vez que Osíris torna-se senhor do mundo inferior e "ressuscita" nesse local depois de mumificado. Desse modo, todo aquele que morre, passando pelo rito funerário e pelo processo da mumificação, é considerado um Osíris.

Recomendações..

04/01/2011

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Summerland

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Summerland é um termo geralmente empregado na wicca como referencia ao outro mundo para o qual as almas dos mortos se encaminham após a vida física.
Pode ser visto como uma espécie de paraíso pagão não muito diferente dos conhecidos ALEGRES CAMPOS DE CAÇA de algumas tradições dos nativos norte americanos. O summerland dos Wiccanos existe no plano astral e é experimentado de modos diferentes por cada individuo, de acordo com a vibração espiritual que ele leve a esse plano de existência.
O período em que alguém permanece em summerland depende da habilidade do individuo de libertar e retomar o material que a alma carrega vida após vida, o que pode fazer com que essa alma renasça na dimensão física.
A existência em summerland permite a um individuo a oportunidade de estudar e compreender as lições da vida anterior e como estas se relacionam com outras vidas já passadas. Na Teologia Wiccana, este é conhecido como um período de descanso e recuperação.
Uma vez encerrado este período de tempo, o plano elemental começa a atrair o individuo para o renascimento em qualquer dimensão que se harmonize com seu á sua natureza espiritual naquele momento. A alma a reencarnar é então submetida ao plano das forças e pode ser atraída pelo vértice de uma união sexual em curso na dimensão física.
Segundo os ensinamentos misteriosos, um aborto natural ou natimorto indica uma alma que não mais precisava retornar a dimensão física, necessitando apenas uma breve imersão em matéria densa para equilibrar as propriedades elementais etéreas necessárias a seu corpo espiritual.
A outra razão para tais ocorrências é que os pais precisavam aprender a lição da perda para a própria evolução espiritual, caso no qual isso foi possibilitado por uma alma que não necessitava mais de uma existência físicos. Os serviços dessas almas elevadas é geralmente notado não só nesses cenários, mas também nos ensinamentos acerca da reencarnação de avatares como Jesus ou Buda.

Rituais e Feitiços os cuidados pelos quais devemos ter em mente

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O que na realidade significa um Ritual? A definição da palavra ritual  significa uma cerimónia religiosa com uma ordem de eventos predefinidos. Na Wicca o nosso contacto com os Deuses é feito através de rituais, mas o que muitas pessoas não têem em mente é que um ritual é uma cerimónia muito sagrada e que sem duvida temos que seguir padrões de respeito e ética muito profundas. Com muito cuidado com as correspondências, com muito cuidado com o respeito para com os Deuses não tentando manipula-los, enfim. É da mesma forma um feitiço que é um ato mágico realizado usando um conjunto de símbolos específicos que falam directamente a mente inconsciente de um bruxo, aquela parte do nosso Eu que possui uma força que pode tudo transformar. Feitiços podem ser considerados orações com atitude.
É muito fácil fazermos um feitiço de amarração amorosa a alguém o tipo de feitiço mais procurado por qualquer pessoa, amarramos essa pessoa e ficamos feliz por ter essa pessoa ao nosso lado, até ai tudo bem. O que na realidade não vemos ou vemos e fingimos não ver é que o feitiço em que fizemos a essa pessoa fala por ela, na realidade essa pessoa perde o livre arbítrio dela própria a partir do momento em que fazemos isso. A pergunta é o que é que te faz pensar que você tem o direito de tentar ou de tirar o livre arbítrio de alguma pessoa? Pensa se fizessem isso com você, você iria gostar? Pois é, eu sei que é difícil não termos quem amamos ao nosso lado simplesmente por que essa paixão não é correspondida mas isso não lhe dá o direito de poder apelar para usar a magia para prender essa pessoa a sí. É como digo a magia é como uma faca, ela serve tanto para cortar uma fruta para comermos como também para matar alguém, assim é a magia podemos usá-la como bem entendermos, o que eu quero lhe dizer com isso caro leitor do Estudos Pagãos, é que tenha como princípios nunca tirar o livre arbítrio de ninguém, é analisar o feitiço, é saber se o conteúdo do feitiço é na realidade para aquela finalidade que você procura, porque hoje graças a internet temos muitas informações úteis mas te digo que em maior percentagem encontramos as inúteis, queremos sempre todas as coisas ao nosso alcance, na hora que queremos e nem nos damos ao trabalho de procurar saber mais sobre a estrutura desse certo(a) feitiço, ritual, poção. O que eu quero éte alertar caro leitor(a) para que você não caia na burrada de ir fazendo qualquer feitiço ou ritual encontrado em algum blog confiando totalmente nessa informação alí prestada. Tenha cuidado! Cuidado ao tentar fazer uma coisa que na realidade você nem conhece ao certo, procure estudar mais a fundo com determinação e bastante humildade ok! Porque nós pagamos por nossas acções isso não tarda acontecer, então se plantarmos o bem colheremos o bem mas se plantarmos o mal colheremos más coisas pra nós, por isso pense bastante antes de fazer algum feitiço que possa tirar o livre arbítrio de alguém ou que prejudique a alguém. Outro cuidado que devemos ter é com rituais a deidades específicas em que nem conhecemos ou sequer buscamos saber e estudar mais sobre ela, já ví gente fazer um ritual à Hécate, e então testando o conhecimento desta pessoa a  perguntei que deusa era esta? A qual panteão pertencia?, e esta pessoa me respondeu que esta era uma deusa do amor e da paixão do panteão egípcio pode? Sinceramente isso foi.. a coisa mais sem lógica que ouvi na vida, então de primeira recomendei a esta pessoa que ela parasse o ritual na hora e nem começasse e logo em seguida fosse procurar saber quem era Hécate. Na realidade,entenda não impedi que essa pessoa cultuasse ou realizasse seus rituais a seus deuses, não é isso,Apenas Recomendei que essa pessoa buscasse:
*Aprender, Aprender e Aprender mais e mais;
*Ouvir, ouvir, ouvir os mais experientes com humildade;
*Procurar estudar mais, ler mais;
*Duvidar e criticar fundamentadamente de tudo e de todos;
*Conhecer todas as faces da Deusa e do Deus para que esta não caia no mesmo erro;
*Que não brincasse com os Deuses pois eles não são marionetes ou brinquedinhos nossos;
*Analisar o ritual passo a passo e ver se todas as coisas lá correspondem a sua determinada celebração, ou culto a certa deidade, explicando melhor é para que você não caia no erro de celebrar um ritual a Ísis quando na verdade era para Deméter ou celebrar Mabon no lugar de Lammas. Você lendo este post estará pensando isso é querer dizer que eu sou burro(a), não, não é isso, é explicar as pessoas que não sabem e não têem a oportunidade de saber, de fontes confiáveis e seguras informações corretas e  bem explicadas.
Por isso Tenha sempre em mente que devemos tomar certas precauções antes de realizarmos um ritual. E também tenha maior cuidado ainda com certas poções pessoal, analise bem quais as ervas alí utilizadas, procure saber se elas são venenosas ou não, alucinógenas, enfim.. tome cuidado, para não cair nesse erro também Tenha em mente ver, analisar, estudar, criticar certas poções, rituais e feitiços.

Satanás ou diabo na mentalidade Wiccana

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É uma invenção e crença totalmente Cristã, a figura de Satanás que é na mentalidade cristã o propagador do mal, o destruidor, o maléfico e ceifador, que leva as pessoas a “pecarem” e cometerem maldades e rebelarem contra as crenças desta. Nós Wiccanos somos na mentalidade Cristã propagadores do diabo, pecadores e blá bláblá. O que eu quero te dizer caro leitor(a) do Estudos Pagãos que não conhece a Wicca ou não sabe muito a respeito dessa religião, é que nós Wiccanos em primeiro lugar não cremos na existência de uma polaridade maléfica ou destruidora de nossas almas por que nós não acreditamos em pecado, O pecado é algo totalmente inexistente em nossas vidas pois acreditamos que somos almas totalmente livres para fazermos o que bem entendermos de nossas vidas; mas sabendo que aquilo que nós fazemos de bom receberemos triplicadamente ou de mal receberemos também a mesma medida, hà quem não creia que receberemos triplicadamente assim seja, o que acontece é que na verdade receberemos a recompensa pelas nossas acções, é muito interessanteisso, por que nesse caso não culpamos a um deus maligno por nossas falhas,erros e culpas. Sabemos então que somos nós os próprios autores de nossos próprios erros. Não existe o conceito de mal ou bem na mentalidade Wiccana, como eu disse, somos todos livres para sermos aquilo que quisermos e fazermos o que quisermos. Ou seja, podemos prejudicar ou ajudar a quem quisermos mas dai há uma consequência ou pagamos em vida ou pagaremos na hora da morte. Sempre há um retorno para nossas maldades e ruindades cometidas. Então caros leitores NÃO pagãos que não sabiam disso fique sabendo agora!  Pois é fácil criarmos um julgamento à alguma coisa ou a alguém sem sabermos o que verdadeiramente se passa ou o que aquilo ou aquela pessoa pensa ou é, ou tem como princípios e Filosofia de vida. Então não crie julgamentos simplesmente procure escutar aquela pessoa. Pois as bruxas uma vez foram acusadas de propagarem o mal, e serem adoradoras do diabo o resultado disto foi muitas pessoas morreram queimadas e torturadas por uma religião que se diz “ pregar a paz e o amor a todos”, e sabemos que muitas bruxas morreram tudo bem, mas também muitas outras pessoas que não eram pagãs, nem feiticeiras também morreram nesse frio derramamento de sangue. Por isso reflita
 

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