O Tabuleiro Ouija

19/09/2010

O Tabuleiro Ouija é usado em adivinhações e na arte da necromancia. Possui inscritas as palavras “sim” e “não”, além das letras do alfabeto e, algumas vezes, outras palavras diversas como “adeus”. Uma planchette (dispositivo deslizante de três pernas) é segurada por todos que usam a tábua. Os usuários fazem uma pergunta ao tabuleiro e a planchette começa a se mover, indicando letras que soletram uma resposta.
O nome ouija é uma junção de “oui” e “ja”, a palavra “sim” em francês e alemão, respectivamente, pois esta é a primeira resposta ouvida em seu manuseio (“Existe algum espírito presente aqui?”).


Espíritos X movimentos inconscientes

Há os que afirmam que a tábua é manipulada realmente por energias diversas ou até mesmo por espíritos. Cientistas dizem que a planchette move-se devido a movimentos imperceptíveis daqueles que controlam o ponteiro – um fenômeno chamado de efeito ideomotor.


História do tabuleiro ouija

O tabuleiro Ouija foi apresentado pela primeira vez ao público norte-americano em 1890, como jogo de salão vendido em lojas de novidades.
E.C. Reiche, Elijah Bond, e Charles Kennard criaram um desenho alfanumérico totalmente novo. Espalham as letras do alfabeto em dois arcos atravessando o meio do tabuleiro. Abaixo das letras ficavam os números de 1 a 10. Nos cantos, haviam “SIM” e “NÃO.”
Kennard perdeu a empresa para seu ex-chefe de produção William Fuld, em 1892. Uma das primeiras peças de propaganda de William Fuld, como chefe de sua nova empresa, foi reinventar a história do tabuleiro Ouija. Afirmou ter sido ele próprio quem inventou o tabuleiro, e que o nome Ouija era uma fusão da palavra francesa “oui” para sim, e a alemã “ja” para sim.
Embora os tabuleiros Ouija sejam vendidos geralmente na seção de novidades ou jogos das lojas, muitas pessoas juram que existe algo de sobrenatural neles. Por exemplo, Susy Smith, em ‘Confessions of a Psychic’ (Confissões de um Médium) afirma que o uso de um tabuleiro Ouija a tornou mentalmente perturbada.
Em ‘Thirty Years Among the Dead’ (Trinta Anos Entre os Mortos – 1924), o psiquiatra norte-americano Dr. Carl Wickland afirma que o uso do tabuleiro Ouija “provocava uma demência tão violenta que internação em manicômios se fazia necessária”.
Será que é isso o que acontece quando amadores tentam mexer com o oculto? Talvez, se eles forem sugestionáveis, não muito céticos e um pouco perturbados para começar. Porém, até pessoas muito inteligentes, que não enlouqueceram, ficam impressionadas com sessões do tabuleiro Ouija. Elas acham difícil explicar a “comunicação” como o efeito ideomotor refletindo pensamentos inconscientes.
Uma das razões para que eles achem essa explicação difícil de aceitar é a de que as “comunicações” às vezes são mesquinhas e desagradáveis. É psicologicamente mais agradável atribuir os pronunciamentos mesquinhos a espíritos malignos do que admitir que alguém entre eles esteja abrigando alguns desses pensamentos. Além disso, algumas das “comunicações” expressam medos ao invés de desejos, como o medo da morte, e idéias como essas podem ter um efeito bem visível e significativo sobre algumas pessoas, especialmente os jovens.


Nota: O Texto fora retirado do Bruxaria.net
e postado aquí por ter um bom conteúdo referente
a este assunto, mas está aberto a atualizações.

2 comentários:

Anónimo disse...

Não aconselho NINGUÉM a mexer com este tipo de instrumento sem que esteja acompanhado por um médium EXPERIENTE e com conhecimentos.

A menos que queiram estragar a vida, nesse caso, estejam à vontade, apesar de haver modos mais interessantes.

RMGarwin disse...

Bem visto Miss Elphie, visto mexer com espíritos e forças ocultas ser algo sério e perigoso. aconselhamos que os leitores tenham total cautela com tais entidades e/ou espíritos desencarnados ou seja que partiram desse plano para o espiritual e que se encontram nos braços da Deusa.

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